sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Nóis sofre, mas nóis goza!!!


 

Eu tava aqui preocupada por me achar sem inspiração para meu próximo post. E inventei de comentar com um colega de trabalho (que amo!) que me questionou como é que se está numa capital como Salvador, com um monte de ensaios de bandas diariamente, um sol escaldante, turistas “saindo pelo ladrão” e eu não tenho o que falar???

Confesso que fiquei receosa. Aliás, tô até agora por medo de ser mal interpretada. Mas vamos lá, aceitei o desafio (adoro um). Mas vou falar do meu sentimento quanto a festividade.

É tão diferente os eventos pré-carnavalescos daqui de Salvador... Quero logo esclarecer que não estou aqui fazendo nenhuma crítica (porque aqui se eu falo qualquer coisa que leve a alguma forma comparativa, sou logo criticada e isso, às vezes, me arreta!!! Pois entendo que fazer esses paralelos é um fenômeno super-natural para quem é de um local e está noutro. Não tenho estresses quanto a isso.).

Lá no Recife, vimos de um período de três gestões petista (ah! Eu sou militante, não sou filiada. É diferente!)  que consolidou a cultura pernambucana como cerne, não apenas do carnaval, como também de todas as demais festividades. Isso não apenas nos deu uma maior visibilidade nacional e internacional, mas principalmente re-elevou (essa palavra existe? Vixe!!!!) a nossa autoestima. E isso foi muito bom. Amo minha terra!!!!! (Salve! Oh terra dos altos coqueiros! De belezas soberbo estendal! Nova Roma de bravos guerreiros. Pernambuco, imortal! Imortal!”*)

Pra se situar...
Desde o primeiro ano do mandato petista em Recife (viva!) e do PCdoB em Olinda, foi proibida a execução de músicas que não fossem as da terra. Isso foi um contraponto ao que era importado de outros estados, especialmente da Bahia. Mas, ao contrário do que realmente a mídia comercial divulgou, não era uma negação ao conteúdo baiano, mas ao mal conteúdo que vinha desta terra (às letras de baixo calão. Gente, faz tempo que eu não uso esse termo!). 

Produções de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia e, posteriormente, Carlinhos Brow e tantos outros nunca foram proibidas em Pernambuco, ao contrário. Esses (e outros artistas) fazem parte do nosso repertório e do próprio carnaval. A (feliz) crítica dos gestores, de parte da população local e comungada pelos inúmeros turistas que continuam a participar era, especificamente, com as péssimas produções pornofônicas que são divulgadas por um comércio ultrajante às construções de qualidade de um povo. Essa “cultura” é descartável para nós, pernambucanos. Já temos que lidar com a nossa própria incultura.

Mas no momento em que o governo proibiu esse tipo de execução, durante o carnaval, ele (o Estado) foi incentivando e resgatando todas as manifestações culturais pernambucanas. Vimos renascer, ou mesmo evidenciarem-se, outras expressões como os caboclinhos, maracatus, afoxés e tantas outras. Diversos municípios se tornaram roteiro de festividades. Mas, principalmente, o executivo e os municípios pactuaram que tudo teria que ser mesmo voltado para o povo. Os eventos grandes, como o carnaval, por exemplo, foram todos descentralizados e assim foram criados diversos pólos nos bairros periféricos com as mesmas atrações locais e nacionais que os principais. E todos assistem e participam dos diversos shows e espetáculos, seja durante o carnaval, natal, são João, festivais (de inverno, da seresta, tocadores e etc...) sem ter que pagar por eles... 0800... “de grátis!”

Eu não conheço o carnaval baiano e por isso não tenho propriedade para falar sobre. Conheci alguns poucos “ensaios”, alguns gratuitos, outros não. Mas estou, há dois anos e sete meses, nesta encantadora terra e essa discussão sobre o modelo de privatização do espaço público, nesse caso, em particular, da cultura muito me preocupa por ser extremamente excludente e desigual e que vai de encontro ao que acredito e defendo.

Eu também não estou aqui dizendo que só existe isso na Bahia. Até porque aqui também tem eventos gratuitos, ou a preços accessíveis e de muito boa qualidade (Filhos de Gandhi, Mametto, Ylê Ayê etc). Eu tô querendo apenas refletir sobre as diferenças de dois locais onde eu morei e moro e das minhas impressões. Pois os dois locais me encantam e não são perfeitos, infelizmente...

Mas, por que diacho é que a secretária, a faxineira, o entregador de pizza têm que se contentar em ficar espremidos e quase morrerem sufocados quando o Chiclete com Banana passa, por exemplo??? Pra mim, esse modelo que, no caso da Bahia, não se restringe apenas ao carnaval, é um formato que alimenta a exclusão e o preconceito.

Falando nisso, lembrei de um episódio que eu custei a acreditar, contado com indignação pela Carol “Line”, uma amiga baiana, branca feito água sanitária (na Bahia, Q’Boa!), que disse que tinha um bloco aqui que só aceitava pessoas “bonitas”. À especificação de “bonitas”, leia-se brancas. O que é isso senão preconceito e exclusão numa terra predominantemente de negros (e cada um que aff!!!)??? Vê mesmo se pode uma coisa dessas?????

Como diria minha filhota linda, meu coração fica “tristre” quando eu vejo essas coisas. Porque é tão difícil aceitar que estamos, de alguma forma, alimentando isso. Mais ainda por saber que é possível fazer um carnaval diferente, como era antigamente aqui na Bahia, segundo os colegas que conheceram os antigos carnavais (salve Alberto Freitas! Meu guru das festas boas aqui.... ah! E também dos barzinhos e restaurantes.).

E sempre que alguém se espanta quando respondo que não abro mão do meu carnaval pernambucano eu digo que não tem como eu deixar a liberdade de pular sem corda, o espremido coletivo das ladeiras de Olinda, os diversos shows ao ar livre de Lenine, Nação Zumbi, meu afoxé Oxum Panda e a beleza do Alafim Oyó. Ah! Sem contar nos blocos líricos como o da Saudade, Nem sempre Lili toca flauta... o Segura a Coisa, o Segura o Cú (meu preferido, claro!), Pitombeira dos Quatro Cantos.... ai vou parar porque senão a gente não sai daqui).

Lembro que aqui me refiro às manifestações pré-carnavalescas que vi e participei e às informações veiculadas pela mídia comercial, que sei, não devem ser levadas tão à sério.

E eu fecho esse post com o nome do bloco ó concur de irreverência e verdade: “nóis sofre, mas nós goza!”

Ah! Amigo amado... tá vendo aí porque é que não posso falar sobre o carnaval?















* Hino de Pernambuco
Imagem máscaras aqui:
Foto carnaval de Pernambuco
Foto  carnaval da Bahia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gentileza gera (mesmo!) gentileza...


Tem coisa mais estressante, hoje em dia, do que o trânsito que não flui???? Aff, eu fico estressadíssima, mal humorada, agoniada. E o que mais me impressiona e me “tira dos meus eixos” (outra frase feita minha que adoro!!!) é perceber que ele se torna pior pela falta de gentileza das pessoas. É impressionante isso.

Essa ausência parece refletir o altíssimo nível de estresse, desgosto e/ou desencanto que vivemos. Parece que a gentileza foi uma palavra retirada do nosso dicionário.

Certa vez eu ouvi de uma pessoa muito querida, aliás, uma das pessoas mais humanas que tive a honra e o prazer de conhecer, que me disse algo que jamais esqueci. Segundo ela, esse modelo capitalista de vida é tão perverso que ele entra nos espaços mais privados da nossa vida. Ele não se contenta apenas em ocupar o nosso labor. E é de tal forma que chega e se estabelece na vida pessoal, interferindo inclusive nas nossas relações íntimas. Lá instalada, começamos a ter uma postura competitiva dentro dessas relações, sejam elas de amizade, familiares ou com @ outr@.

Impactada com a sua fala, ela ia esclarecendo que nós nos preocupamos mais em sermos a pessoa mais simpática, mais amiga... Mais, mais e mais ao invés de sermos nós mesmas. E quando o assunto é o relacionamento com o par ... Aí é que o bicho pega e a porca torce o rabo! Porque começamos a competir na ânsia de agradar, de se preocupar, de fazer, de não sermos abandonados e sequer traídos... E assim, sem perceber, passamos a criticar, a esperar e a exigir mais do outro...  E de nós mesmos.

E nessa preocupação em sermos mais, esquecemo-nos de ser, simplesmente, nós, seres com tantas as incompletudes, incapacidades, deficiências, inconclusões e (muita) confusão. Controlamos tanto que (“precisamos”) ocupar todo o tempo do outro, qualquer alteração de pressão e temperatura dela(e), deve ser apenas para e/ou por nós. Precisamos saber com quem fala, por que, qual a ligação que se tem... E assim entramos numa noia* ensandecida que parece não ter mais volta. E, repito, isso tudo sem percebermos. Imaginando que seja um processo “natural”, um mero sinal de atenção e investimento na relação (pasmem!).

Acredito um pouco nessa fala, apesar dela ainda me chocar. Na verdade, alegro-me por ficar espantada, porque significa, pra mim, que é uma forma de me indignar com essa realidade.

E fica claro, também, a nossa fragilidade em viver as coisas do intangível, do que está no campo dos sentimentos e, portanto, daquilo onde o ser humano, realmente, não consegue interferir. Mas fico feliz, de novo, pela existência desse espaço do nosso não controle...

E você pode estar se perguntando como é que um texto que começa a falar sobre trânsito passa a falar de relação. E eu respondo: porque estamos, no fundo, falando de gentileza. Aquela palavrinha doce e mimosa (vixe! Mimosa é nome de vaca!) tão bem externada pelo poeta de mesmo nome que parece mesmo ter saído do nosso dia-a-dia.

Eu entendo que é profundamente exigente (aprendi essa palavra com um amigo prá lá de louco!) num mundo como esse em que estamos, com tantas negações de direitos e do que é básico mesmo a nossa existência, pensar em sermos gentis e doces. Mas eu acredito que o Universo seria muito melhor de se conviver, as relações mais amadas e a terra mais humanizada se ousássemos um pouquinho no quesito gentileza.

Afinal, não custa nada dar um bom dia, deixar o outro mudar de faixa, fazer uma manobra ou mesmo estacionar. Não custa nada sinalizar pra que lado vai entrar. Não custa nada parar um pouco a nossa pressa para ouvir o outro. Não custa nada ser educado e gentil. Não vamos ficar mais pobres, nem menos inteligente... simplesmente não custa nada, mesmo! Tenho certeza que até o trânsito fluiria melhor...

Melhor seria se conseguíssemos sorrir também. Seria, sem sombra de dúvidas, um excelente remédio para o estresse.... rsrsrs

“Amor, palavra que liberta... já dizia o poeta”

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Esse post é dedicado a minha querida amiga Leuça. Pra você, mulher, com muito afeto!

* Noia – diminutivo de paranóia (Psicopatia crônica, de evolução lenta e progressiva, caracterizada por delírios de grandeza e/ou de perseguição, estruturados de modo lógico. Fonte: Aurélio)

Imagem linda daqui. vc lê outra reflexão interessante.



Selo lindo aqui.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ímã torto

Tenho por hábito não guardar o que fica preso na garganta (gente, essa é minha frase feita predileta !!!!!). É uma necessidade tão grande, quase vital. E depois que a minha psicóloga falou que quando eu não conseguisse falar, olho no olho, para a pessoa eu escrevesse e mandasse para a dita pessoa... pronto. Pense que foi uma maravilha!! É ótimo! Eu recomendo. Faz maravilhas para o corpo e a alma...

Mexendo nos meus escritos, lembrei-me de um e-mail/declaração que fiz pra alguém que foi muito especial. Xeros pra você, querido !!!

Então, vamos lá.

Breve resumo do lance:

Havia um bom tempo que eu estava sozinha, mas tava bem, de boa... de verdade. Eu nunca precisei de um homem ao lado para estar feliz. Não estou dizendo com isso que eles não são importantes. De forma alguma. São sim. Reconheço muitíssimo seu valor – talvez eu até dê valor demais a eles, em alguns momentos, como agora!!!! Mas voltando....
Conhecemos-nos e a velha história (ou seria estória?) de sempre: eu me encanto, curtimos e ele vai embora... Minhas amigas dizem que tenho o ímã torto por atrair homens contrários ao meu tempo e desejos!!!!

Vamos ao e-mail:
Penso que tenho algo a esclarecer... Estou preocupada com o andamento das nossas conversas. E isso não se configura nenhuma reclamação, queixa ou algo parecido. É apenas o vício jornalístico e pedagógico que me leva, ainda que exausta, aos devidos esclarecimentos. De fato, não percebi que tenho – levando em consideração que você tenha sido verdadeiro – te constrangido com minhas opiniões a teu respeito. Se o fiz, desculpe-me.

O fato é que você mexeu e não só no que tange ao corpo.
Eu achei massa... Mesmo não tendo rolado nada – ainda?!?

Desde o dia em que nos conhecemos, passei a me questionar sobre o porquê desse sentimento/sensação(?) tão forte que você me causava e percebi o quanto eu estava travada enquanto mulher. Percebi que depois do furacão que passou na minha vida  eu me fechei para as “coisas do mundo”.

Ao mesmo tempo, acredito que as pessoas não aparecem em nossas vidas à toa e que tudo tem seu significado. E o teu foi esse: o de me fazer questionar os caminhos que estava trilhando – por medo, omissão, decepção, desesperança no tal sexo masculino – e o de descobrir a necessidade urgente de fazer diferente. É sempre muito bom quando somos provocados a repensar nossas opções. Valeu te conhecer (só) por isso. O mais é SOMA. (Usei essa parte pra outro querido também! Rsrsrs)

A intenção não era constranger, nem desafiar nem nada... Está muito mais para o exercício de destravamento que eu preciso me fazer. E estar/falar com você alimenta isso, o que considero muito importante e necessário, para mim. Além do quê eu também simpatizei com você – “um corpinho gostosinho e que pensa”, é de matar!

Não sou do tipo hipócrita, nem incoerente – pelo menos exercito não ser. No entanto, esclareço que sei muito bem “me segurar”, prova disso está no fato de você não ter percebido nada durante nossos encontros e de você só estar sabendo disso agora, uma vez que estou sendo pra lá de explícita. Mas que também não significa dizer que isso é um convite à alcova. Como uma boa pisciana, sexo é muito mais do que abrir as pernas, é uma entrega – ainda que momentânea.

Sei que estou me desnudando – e corro sério risco, especialmente porque não te conheço e conto com sua discrição. Não acho justo que as pessoas que possibilitem contribuições tão importantes nas nossas vidas sequer saibam disso. E eu sou profundamente grata a você por ter causado essa reviravolta ímpar na minha. Tampouco posso permitir que haja algum tipo de estranhamento / afastamento provocado por essas brincadeiras que provoco – se bem que toda brincadeira tem um fundo de verdade, visse? E se, for o caso, é só me falar que não voltarão a se repetir.

No mais tá bom que já são 02h37 e eu estou morta!!!!!!!

Até um possível breve re-encontro.

Reencontramo-nos, nos perdemos e em alguns momentos valeram à pena...

Acho que sempre valem...  

Novos encontros estão por vir.... Tomara.
Mas pra isso penso que preciso mesmo consertar meu ímã torto...


* Imagem: http://ubeblog.ning.com/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

...o problema não é querer colo.

É querê-lo da pessoa errada!

Tenho algumas amigas que vivem me pedindo para que eu publique coisas que escrevo e eu fico sempre relutando... Mas parece que agora eu estou tomando coragem... Parece que chegou a hora! Ui!

Vou começar minha carreira de escritora virtual com um post com esse título:

"O problema não é querer colo. é querê-lo da pessoa errada!"

Eu sempre procuro entender o que está por trás das coisas. Qual a lição que cada situação que nos envolvemos está nos dizendo. Algumas, seja na dor ou na alegria, dá pra compreender e até aceitar. Mas tem umas.... Parece não ter orientação divina que me faça entendê-las.


Esses desencontros amorosos que vivenciamos nos últimos tempos é um bom exemplo. Encontros fulgazes, relações instantâneas.... É um fica daqui, um fica de lá... Vixe!!! é uma “ficação” só...

Eu sempre fico com uma pulga atrás da orelha quando o assunto é esse "modelo contemporâneo" de relacionamento. Será que as pessoas são felizes mesmo?

Eu, particularmente, tenho uma resistência danada com esse “modelo”. Não consigo me perceber dentro dele, vivê-lo.... Penso que falta algo de substancial neles. Pra mim eles não dão certo, não têm como dar. São unilaterais, alimentam uma cultura de descaso e de falta de responsabilidade para com o outro... Coisas assim... Parece mais um jogo do que um relacionamento... Um jogo que requer experiência dos participantes,
caso contrário, alguém vai sair ferido (bem ferido) dessa história.

E o outro (quem fere) estará isento de qualquer responsabilidade, porque era apenas um “ficar”; e uma condição sine qua non  desse ficar é não se responsabilizar por nada, é não alimentar esperanças, não se comprometer, o foco é outro, o foco sou eu e não o conjunto. O outro não tem "nada a ver" com isso. Vê se pode? A mim soa tão estranho...

Penso que, no fundo, as pessoas estão, cada vez mais, criando estratégias para o não envolvimento, como se isso as preservassem de qualquer tipo de sofrimento. É como se elas se prevenissem da possibilidade do encontro. Então, determinam logo o desencontro, o não compromisso.

E esse estado de “ficar”, que permite relacionar-se com várias pessoas ao mesmo tempo, termina sendo um jeito de manter os hormônios em dia, mas sem o compromisso, muitas vezes (básico) de satisfazer o outro.

Isso sem contar o silêncio que impera nisso que estou chamando de relação. Uma espécie de escudo. Que pra mim, também, é uma outra estratégia para o não envolvimento.

E a pergunta continua pairando no ar: é possível ser feliz com relacionamentos dessa natureza? Eu não sei, aliás, não acredito mesmo que possa...

Isso me deixa tão triste e desesperançada da natureza humana... Parece que estamos caminhando para um vazio ou um caos. Não sei... Só sei que é muito confuso e complexo, tanto quanto a natureza humana.....

A mim, isso confunde um bocado. Viver desse jeito é exigente demais... E quando doe muito, como agora, eu preciso e quero colo... Mas justamente por não entender - e penso que por também não querer entender – esse jogo, acabo querendo o colo de alguém que não está na mesma energia e sinergia... Aí se cria um buraco que parece ser maior do que um profundo abismo (exagero, né? Também achei!)... Mas fica o vazio.... Ele realmente existe... Que pena!