É querê-lo da pessoa errada!
Vou começar minha carreira de escritora virtual com um post com esse título:
"O problema não é querer colo. é querê-lo da pessoa errada!"
Eu sempre procuro entender o que está por trás das coisas. Qual a lição que cada situação que nos envolvemos está nos dizendo. Algumas, seja na dor ou na alegria, dá pra compreender e até aceitar. Mas tem umas.... Parece não ter orientação divina que me faça entendê-las.
Esses desencontros amorosos que vivenciamos nos últimos tempos é um bom exemplo. Encontros fulgazes, relações instantâneas.... É um fica daqui, um fica de lá... Vixe!!! é uma “ficação” só...
Eu sempre fico com uma pulga atrás da orelha quando o assunto é esse "modelo contemporâneo" de relacionamento. Será que as pessoas são felizes mesmo?
Eu, particularmente, tenho uma resistência danada com esse “modelo”. Não consigo me perceber dentro dele, vivê-lo.... Penso que falta algo de substancial neles. Pra mim eles não dão certo, não têm como dar. São unilaterais, alimentam uma cultura de descaso e de falta de responsabilidade para com o outro... Coisas assim... Parece mais um jogo do que um relacionamento... Um jogo que requer experiência dos participantes,
caso contrário, alguém vai sair ferido (bem ferido) dessa história.
E o outro (quem fere) estará isento de qualquer responsabilidade, porque era apenas um “ficar”; e uma condição sine qua non desse ficar é não se responsabilizar por nada, é não alimentar esperanças, não se comprometer, o foco é outro, o foco sou eu e não o conjunto. O outro não tem "nada a ver" com isso. Vê se pode? A mim soa tão estranho...
Penso que, no fundo, as pessoas estão, cada vez mais, criando estratégias para o não envolvimento, como se isso as preservassem de qualquer tipo de sofrimento. É como se elas se prevenissem da possibilidade do encontro. Então, determinam logo o desencontro, o não compromisso.
E esse estado de “ficar”, que permite relacionar-se com várias pessoas ao mesmo tempo, termina sendo um jeito de manter os hormônios em dia, mas sem o compromisso, muitas vezes (básico) de satisfazer o outro.
Isso sem contar o silêncio que impera nisso que estou chamando de relação. Uma espécie de escudo. Que pra mim, também, é uma outra estratégia para o não envolvimento.
E a pergunta continua pairando no ar: é possível ser feliz com relacionamentos dessa natureza? Eu não sei, aliás, não acredito mesmo que possa...
Isso me deixa tão triste e desesperançada da natureza humana... Parece que estamos caminhando para um vazio ou um caos. Não sei... Só sei que é muito confuso e complexo, tanto quanto a natureza humana.....
A mim, isso confunde um bocado. Viver desse jeito é exigente demais... E quando doe muito, como agora, eu preciso e quero colo... Mas justamente por não entender - e penso que por também não querer entender – esse jogo, acabo querendo o colo de alguém que não está na mesma energia e sinergia... Aí se cria um buraco que parece ser maior do que um profundo abismo (exagero, né? Também achei!)... Mas fica o vazio.... Ele realmente existe... Que pena!
Mulher gostei muito, parabéns!!!!
ResponderExcluirSucessoooooooo
Pois é: relacionamentos são sempre difíceis, principalmente quando a sinceridade não é a tônica do "contrato" e quando os interesses são desiguais - é uma merda se apoixinar por quem não se apaixona de volta. Ou querer mais do que a pessoa pode/quer dar...
ResponderExcluirbeijoca
Fabrícia,
ResponderExcluirConcordo com você!
Acho que estamos vivendo um momento egoísta da humanidade, as pessoas querem aproveitar todos os prazeres sem dever nada a ninguém. Não querem sofrer mas muitas vezes (na maioria delas) nem ligam para os sentimentos alheios.
As pessoas não querem compromisso, não se responsabilizam pelas suas atitudes e o que vemos são jovens que não sabem o que querem da vida, muitas vezes são inconsequentes e tudo isso tem consequências para a humanidade, mas nenhuma para o "feitor".
Apesar de tudo, realmente acredito que é possível reverter o quadro, vai demorar, mas aos poucos, educando nossos filhos para o contrario de tudo isso, conseguiremos. Tenho fé de que conseguiremos!!!
Beijos!
Parabéns pelo blog!
Lívia.
Aproveito a oportunidade para convidá-la a conhecer o meu blog:
http://passeadoeviajandoemfamilia.blogspot.com
Bem-vinda à blogosfera!! Excelente estréia, amei o texto, você escreve muito bem. Parabéns! Já estou te seguindo, passarei sempre por aqui. Bjks
ResponderExcluirOi mulher!
ResponderExcluirAdorei,vc conseguiu com muita leveza tocar o coração de cada leitor(ra). Na verdade o que eu acho mesmo é que os adeptos da ficança tem é muito medo de viver com plenitude a sensação de viver e amar e que "seja eterno enquanto dure". Quem não quer nessa vida ter alguém para encontrar depois de um dia estressante nesse mundo contemporâneo... quem não quer ter alguém para dividir, somar, chorar, rir, "ficar alegre ou ficar triste" ao lado de alguém... enfim parabéns e continue escrevendo. beijos Fá
Oi Fabricia, amei seu recadinho lá no blog, obrigada!!! Eu quero muito ler seu post sobre as pequenas vaidosas e estilosas...rsrs..faz sim, faz? Acabo de te conhecer mas já sou fã de carteirinha!!! Beijos pra ti e para a pequena Aishá e boa sorte no sorteio! bjks
ResponderExcluirNossa parabens pelo texto! belo começo para sua carreira de escritora virtual.
ResponderExcluirVim desejar boa sorte no sorteio!
Beijos
Talitah Sampaio
Parabéns.
ResponderExcluirExcelente texto.
Sucesso.
Ass: Incentivador...
Olá!
ResponderExcluirAcredito que o "ser humano" que tem sonhos, desejos, objetivos etc, etc, etc, merece um homem ou mulher pra chamar de seu...rsrsrs
Chamar de seu companheiro, amigo, cúmplice, namorado(a), amante!!!
Embora, há quem diga que pode ser feliz sozinho... Respeito os que pratiquem essa filosofia, mas com certeza acabam buscando em outras coisas, de forma insconsciente ou não, amenizar tal solidão...
Abs, Ana Marques
Demorei mas comentei/respondi:
ResponderExcluirDiscordo com essa idéia de “ficar” é uma desculpa para não se preocupar com outro. Mais comentários no link abaixo:
http://entrepapeisepensamentos.blogspot.com/2011/03/lendo-o-blog-eu-quero-crer-me-deparo.html