sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sobre as dores que o corpo carrega ou da desnecessária teimosia nossa em não ouví-lo...

Olá!

Há muito tempo atrás eu ouvi de uma sábia que o ser humano possui sete corpos, e o último estágio, o que vemos, é o corpo físico.  Essa é a forma mais bruta, digamos assim, ou seja, é neste que as mazelas se apresentam, as dores, as doenças. Salvo engano a filosofia oriental segue esse princípio e diz que as doenças são a forma do Universo dizer que algo não está bem, que é preciso parar, refletir e reorganizar. Mas poucos são os que escutam e param. Somos programados para não parar, como se a vida fosse acabar no instante seguinte e, portanto, precisamos aproveitar o máximo agora. E assim, deixamos de ouvir o que o corpo está dizendo. E assim deixamos de ouvir o que precisamos para escolher pelo melhor. Porque o melhor que nos é dito, muitas vezes não é o verdadeiro melhor.

Há algumas pessoas que acreditam piamente que tudo se resume ao bem estar desse corpo, mas condiciona esse mesmo corpo, que tem origem limitada, a esforço e situações de limite, abusando dele até a exaustão. Até que o Universo vem e te dá uma forçada para que pares. Foi assim comigo, em mais de uma ocasião. A primeira vez eu fiquei surpresa e nem quis pensar no que tinha acontecido, dado o inusitado do fato. Eu estava organizando um evento muito importante até que de repente o carro que viria me buscar não veio e eu tive que pegar uma carona, na tarde do evento (que seria à noite). Precisei atravessar a rua e simplesmente caí. Uma queda do nada, tropeçei no nada e meti o meio da perna na quina do meio-fio. Vocês não fazem idéia da dor, eu paralisei. Forçei o corpo, respirei fundo e o máximo que fiz foi botar um saltinho baixo, e fiz o evento. No outro dia, estava lá com a perna imobilizada e uma bronca do médico e da família. E alguém me disse em tom de bronca: "foi preciso isso, não é menina, para você parar?!" Nunca esqueci essa cena.

A segunda parada está sendo agora. Os últimos sete meses tenho tido crises sucessivas de amigdalas e faringite. Nunca tiinha tido isso, não com essa intensidade e constância. Até que cá estou, de licença média e sabendo que forçei além do devido, novamente o corpo. Foi um período difícil esse, muitas incertezas e a necessidade de olhar o futuro com um novo olhar. E isso causa medo, muito medo e eu não consegui relaxar e parar. Até então. 

Mas esse exercício, essa parada de agora, tem sido interessante. A gente se redescobre nele e descobre pricipalmente que podemos ser melhores e que podemos ser mais. Mais e melhores do que temos sido até então. E é para desafio que estou olhando e tentando decifrar o enigma. Espero que com isso o corpo fique mais leve, mais delicioso ao toque, mais espontâneo e saudável... tomara!

Deixo esse recado: cuide mais do seu corpo, cuide mais de você. Respeite os seus limites e o Universo te agradeçe!

imagem de corpo saudável e feliz daqui

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