Um fator imprescindível para uma boa vivência da sexualidade é estar atento a todas as modificações. A idade se eleva e com ela o desgaste físico, como é o caso dos idosos. Mas envelhecer não significa perder a capacidade sexual.
O sexo está ligado à idade biológica e não à idade cronológica. Ao contrário, dos que muito pensam o idoso não é um ser assexuado. Há modificações orgânicas e até da própria libido. Mas isso não quer dizer o fim do prazer.
Uma cultura que supervaloriza a vitalidade juvenil, em detrimento do amadurecimento físico, pode trazer sérios problemas de ordem emocional. “Muitos indivíduos de 60 anos, perfeitamente saudáveis e sexuais, chegam a estranhar as próprias necessidades de coito. Alguns idosos chegam a se sentirem culpados quando fazem sexo”, afirma a médica Marilene Vargas no livro Manual do Tesão e do Orgasmo.
A pessoa tem apenas que ficar atenta ao surgimento de algumas modificações. Tanto no homem como na mulher, elas acontecem em conseqüência da diminuição de hormônios. No entanto, a simples reposição hormonal, vitamínica e de sais minerais resolve o problema. Para isso é preciso que o idoso tenha acompanhamento médico especializado.
Alterações orgânicas mais freqüentes apresentadas pelos idosos
Na Mulher
- Vagina seca e dolorida, que sangra a penetração ou que apresenta lubrificação insuficiente, encurtamento e diminuição da elasticidade;
- Atrofia da mama;
- Pele seca;
- Irritabilidade;
- Depressão
No Homem
- Alteração dos hormônios gonadotróficos;
- Apatia;
- Perda de peso;
- Diminuição da libido, da concentração, da necessidade de ejacular e mesmo da quantidade de esperma;
- Podem surgir também alterações na potência;
- Debilidade;
- Problemas intestinais;
- Demora a conseguir a excitação.
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